A necessidade de mudança, sentida em todas as áreas do saber, levou a que o Governo de Angola aprovasse. Através da Resolução nº 4/07 de 02 de Fevereiro, as Linhas Mestras para a Melhoria da Gestão do Sub-Sistema de Ensino Superior, bem como o respectivo plano de implementação. Neste âmbito, o Governo estabeleceu como uma das prioridades, a expansão da rede de Instituição de Ensino Superior por todo o País num quadro que fosse capaz de absorver todas as iniciativas de criação de Instituições de Ensino Supeior.

O Decreto nº 5/09 do Conselho de Ministros, publicado em DR nº 64, I série, de 7 Abril de 2009, cria as regiões académicas que delimitam o âmbito territorial de actuação e expansão das Instituições de Ensino Superior. Foram assim criadas, delimitadas e regulametadas as 7 regiões académicas que engobam todas as 18 províncias do País.

O Decreto nº 7/09 do Conselho de Ministro, publicado em DR nº 87, I Série de 12 de Maio de 2009, estabelece a reorganização da rede de Instituições do Ensino Superior Públicas, a criação de novas Instituições de Ensino Superior e o Redimensionamento da Universidade Agostinho Neto (UAN) que, até então, era a única Universidade Pública do País, com sede em Luanda e Pólos e Centros Universitários difundidos por 15 das 18 provincias do País. O redimensionamento da Universidade Agostinho Neto e a expansão da rede de Instituições de Ensino Superior públicas implicou a autonomização de algumas das Unidades Orgânicas da UAN tendo sido a bese do aparecimento das novas Instituições de Ensino Superior Públicas.

Na V região académica, que inclui as províncias de Huambo, Bié e Moxico, foi instituída a Universidade José Eduardo dos Santos (UJES) com sede na província do Huambo e expansão nas províncias do Bié e Moxico.

Na Província do Moxico começou com a existência da Escola Superior Politécnica do Moxico no ano de 2010, cujo primeiros gestores foram:

1. Isabel J.J.Sabina Baptista dos Santos – Directora Geral
2. Agnaldo José Lino Cahilo – Director Adjunto para os Assuntos Académicos.

Com dois Departamentos de Ensino e Investigação (DEI) nomeadamente o Departamento da saúde com os cursos de Enfermagem, Laboratório Clínico e o Departamento de Educação com os cursos de Ensino da Física, Ensino da Geografia, Ensino da Quimica e Ensino da Matemática, com um total de estudantes matriculados de 453 (Relatório 2010-2011 UJES). No Ano académico de 2011 foi acrescido mais um Departamento de Ensino e Investigação, Departamento de Ciências Tecnicas e Engenharias com o Curso de Ciência da Computação, perfazendo assim um total de três DEI e sete (7) cursos na então Escola Superior Politécnica do Moxico, tendo um total de estudantes matriculados de 475 (Relatório 2010-2011 UJES). O ano académico de 2012 teve o acrescimo do curso de Contabilidade e Administração no DEI de Ciências Técnicas e Engenharias prefazendo assim, um total de oito (8) cursos. Com um universo de estudante na ordem de 1414 estudantes distribuidos pelos 8 cursos (Ensino da Matematica, Ensino da Fisica, Ensino da Quimica, Ensino da Geografia, Enfermagem, Laboratório Clínico, Ciência da Computação e Contabilidade e Administração).

Com a entrada em vigor do Decreto Presidencial nº 285/20 de 09 de Outubro, que estabelece a Reorganização da Rede de Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES), elevou-se a Escola de Superior Politécnica do Moxico à Instituto Superior Autónomo  pela aprovação do Estatuto Orgânico do ISP-Moxico aprovado pelo Decreto Presidencial nº 299/21 de 13 de Dezembro, tornou-se imperativo identificar e construir uma identidade de marca que reflita o seu património histórico-cultural, a sua comunidade, aliados à sua “experiência”, para assim, se distinguir das suas congéneres e afirmar-se como um modelo de excelência na administração do ensino superior.

Assim, a escolha da marca do ISP-Moxico, recai sobretudo pela inovação que a mesma representa, contribuindo para a construção de um futuro Instituto cuja visão é LIDERAR A FORMAÇÃO E A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA NA REGIÃO, PRIMANDO PELA COMPETÊNCIA PROFISSIONAL, BUSCANDO PARCEIROS, FINANCIADORES PARA O DESENVOLVIMENTO DA PROVINCIA E DE ANGOLA, de tal forma foram identificados um conjunto de elementos principais que serão os alicerces dessa identidade.